30/06/2014

Um período mais verde com o copo menstrual

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Após quase 20 anos a usar tampões, decidi que era altura de arranjar uma alternativa mais amiga do ambiente para aqueles dias do mês... Já tinha ouvido falar bastante dos copos menstruais, mas o medo impedia-me de investigar o assunto mais a fundo... Até que me decidi e comprei o Lunette (não por nenhum motivo em especial, mas sim porque foi o único que encontrei à venda, na Terra Pura, por cerca de 25 euros). Lunette, Diva Cup, Mooncup, LadyCup... funcionam todos de forma semelhante - e são óptimos!

O copo menstrual é isso mesmo: um copo... para o sangue menstrual. Põe-se, deve ficar bem posto para não haver escorrências para fora, tira-se ao fim de algumas horas (6-12), deita-se o sangue na sanita, lava-se o copo e insere-se outra vez. Não há cá plásticos nem papéis inutilizados - dizem que o copo menstrual deve ser substituído ao fim de 5 anos e se fizermos as contas (tampões/pensos para 5 anos vs. copo menstrual), tanto a carteira como o ambiente agradecem.

Comprei o meu há uns meses e não quero outra coisa. Duas colegas minhas também usam e são fãs (provavelmente conheço mais pessoas que o usam, mas o assunto ainda não surgiu...). Claro que o aconselho, mas se tens problemas com sangue, mesmo sendo o teu... é melhor pensares duas vezes. No entanto, umas das vantagens do copo é precisamente essa: temos uma noção melhor do que é que sai cá de dentro e assim ficamos mais em sintonia com o nosso ciclo menstrual.

Os copos menstruais vêm geralmente em dois tamanhos (o mais pequeno para quem não teve filhos por via vaginal e o maior para quem tem fluxo mais abundante ou teve filhos por via vaginal) e vendem-se nas farmácias e lojas de produtos naturais. 

Se, como eu, já tinhas ouvido falar do copo menstrual mas ainda não tiveste coragem para experimentar, vai em frente!

E se já usas copo menstrual, o que achas?



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28/06/2014

Ultimamente...

De partida para mais um retiro

Os livros mais consultados

Pequeno-almoço saudável para as crianças
La tour Eiffel

Uns dias em Paris
E Lisboa...


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26/06/2014

Afinal até sei cozinhar

Muito gosto eu de dizer que não sei nem gosto de cozinhar. Mas apercebi-me que isso não é bem verdade. Eu até gosto e tenho jeito para cozinhar, mas apenas certas coisas! Não gosto de fazer pratos típicos para o almoço e para o jantar, mas adoro fazer bolos, smoothies, saladas e coisas assim mais alternativas...

Por exemplo, o meu salame de chocolate maravilhoso sofreu algumas alterações:

> 125 g chocolate em pó (uso os achocolatados tipo nesquick, para não ter que adicionar açúcar à parte)
> 75 g manteiga
> 1 ovo
> 100 g bolacha Maria
> 100 g de frutos secos (nozes, amêndoas) e sementes (chia, girassol, etc.)

Também comecei a fazer granola. Após a prática de yoga no retiro em VN Milfontes, os anfitriões faziam-nos o pequeno-almoço: iogurte com granola e fruta. Eu nunca gostei muito de iogurte e não comia há anos, mas adorei a combinação. Comecei a fazer granola em casa e o meu pequeno-almoço agora é iogurte grego com a minha granola e fruta variada. Procurei receitas de granola na internet para ter uma ideia geral de como se faz, e o que tenho feito, sempre a olho, é o seguinte:

> flocos de aveia integrais grossos
> frutos secos variados (nozes, amêndoas, pinhões, etc.)
> sementes variadas (chia, papoila, girassol, abóbora, etc.)
> um bocadinho de azeite
> um bocadinho de mel

Faço a olho, misturo tudo, vai ao forno a 180ºC durante 15-20 minutos (já deixei queimar a granola uma vez...) - é uma delícia!

No outro dia fiz um bolo de alfarroba húmido! Fiz só porque queria gastar a farinha de alfarroba que um dia comprei não sei bem porquê e estava à espera de não gostar do bolo - porque eu não gosto nada do cheiro da alfarroba... Então não é que o bolo até ficou bom? Tirei a receita algures da net, mas não me lembro de onde... Fiz assim:

> 3 ovos
> 1 chávena farinha de trigo
> 2 colheres sopa farinha de alfarroba
> 3/4 chávena óleo
> 1 chávena leite
> 1 chávena de açúcar amarelo
> 1 colher chá canela
> 1 colher chá fermento

> misturei os ovos e o açúcar, depois o óleo e leite, a canela e no fim adicionei as farinhas e o fermento
> pus a mistura no forno pré-aquecido a 180ºC durante uns 20 minutos 

Tenho pena de não ter fotos destas delícias para mostrar, mas acredita que é tudo mesmo muito delicioso!

Este mês tenho andado para trás e para a frente em viagem... Já fui a Tomar a um retiro, a Paris passear e a Lisboa tratar de coisas. Andar sempre a fazer e a desfazer malas perturba-me um bocado o sistema, eu que sou muito caseira, mas espero que a partir da semana que vem as coisas acalmem...

Até lá, bom apetite!


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24/06/2014

Ashtanga diary

preparando eka pada sirsasana

Dia 2 da minha resolução em praticar ashtanga 5 vezes por semana - feito!

Levantei-me um pouco antes das 6h30 e antes das 7h estava no tapete. Hoje não fiz a primeira série. A verdade é que eu sou... uma rebelde do ashtanga (não sou a única). De acordo com a tradição (e esta é uma das regras do ashtanga daquelas que eu não gosto nada), o praticante só avança para a postura seguinte quando domina a postura anterior. Assim, só se começa a praticar a segunda série do ashtanga quando a primeira está bem sabida. Quando os professores levam esta regra a sério, param os alunos no asana que ainda não está bem compreendido - e não deixam o aluno avançar para o asana seguinte enquanto esse não estiver como deve ser (por exemplo, muitos praticantes ficam anos retidos no kapotasana, na segunda série...). 

No meu caso, seria parada no supta kurmasana. Quando estive em Vila Nova de Milfontes a praticar com o Tarik e a Lea, eles não me pararam e penso que não pararam ninguém - assim gosto mais! É que as posturas não vão necessariamente aumentando de dificuldade... para mim, as mais difíceis da primeira série são as do meio: bujapidasana, kurmasana e supta kurmasana.

Mas adiante. Como eu já praticava power/vinyasa flow antes de me meter no ashtanga, há muitas outras posturas que eu já fazia, que no ashtanga pertencem à segunda série, à terceira e até algumas são da quarta série (o ashtanga tem ao todo 6 séries).

Como não quero deixar de fazer estas posturas, integrei-as na minha prática. Assim, faço a primeira série toda num dia e no outro dia faço esta minha série misturada. Foi o que fiz esta manhã. Faço a segunda série até eka pada sirsasana, algumas torções da 2ª série, alguns arm balances, inversões como o pino e pincha mayurasana e posturas de equilíbrio como a árvore, o guerreiro III e natarajasana.

Foi uma excelente prática esta manhã! Não tive tempo para fazer pranayama nem meditação, mas a prática de ashtanga já é em si uma prática respiratória e meditativa... Mas à noite quero mesmo ter mais uma meia horinha para o meu sadhana. Afinal, yoga não é só posturas!


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23/06/2014

E assim foi o dia 1 do meu compromisso com o ashtanga

Cumprindo a minha resolução, o compromisso que assumi com a prática de ashtanga yoga, hoje lá me levantei às 7h, uma hora depois do previsto (a culpa foi do jogo de ontem), e às 7h30, depois de andar por casa, acender incenso e comer uma fatia de salame de chocolate, fui para o tapete.

Não praticava há mais de duas semanas... O corpo estava rígido, como é normal de manhã. Fiz as 10 saudações ao sol (5 A e 5 B), toda a sequência em pé, as últimas posturas da sequência final (baddha padmasana, yoga mudra, padmasana e utpluthih), e 5 minutos de descanso. Infelizmente, não deu para mais por causa das horas.

Por que é que eu pratico? Porque no fim, nas posturas finais, um sorriso forma-se inconscientemente no meu rosto. Sinto-me melhor, mais feliz, mais forte, mais saudável, mais calma. Hoje foi o primeiro dia do meu compromisso e cumpri-o. Amanhã quero praticar toda a primeira série; posso omitir algumas vinyasas entre as posturas, mas quero praticar todos os asanas. Seja o que for, tenho é que ir para o tapete.

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Circulo Bio || Produtos de beleza naturais e biológicos

Há dias fui contactada pelo Círculo Bio, uma empresa familiar que comercializa produtos de cosmética biológica e limpeza feitos com ingredientes naturais e biológicos certificados. Fiquei muito contente porque há tempos que queria comprar maquilhagem e outros produtos mais naturais, mas não me apetecia mandar vir do estrangeiro.


O Círculo Bio vende desde produtos para o corpo, cabelo e rosto, produtos para bebé, maquilhagem natural, produtos para aromaterapia, chás e também produtos de limpeza para a casa e acessórios para que possamos fazer os nossos próprios produtos naturais.

Dos produtos que me enviaram, o que mais gostei foi o sabonete líquido 18 em 1 do Dr. Bronner. Já conheço este sabonete há muito tempo, mas nunca tinha experimentado. O sabonete é feito com produtos naturais, biológicos, e de comércio justo, tudo devidamente certificado. De acordo com o fabricante, o sabonete tem inúmeros usos, como shampoo, gel de banho, detergente para a louça, desodorizante, pasta de dentes, etc... experimentei-o como shampoo e não gostei, mas adorei-o para lavar a louça e as mãos. Vou encomendar um frasco e assim substituir o detergente para a louça que costumo usar, que ainda é comprado no supermercado...

Também ando a namorar a maquilhagem... Eu raramente me maquilho e quando o faço é só lápis nos olhos, sombra e pouco mais, mas se tiver estes produtos naturais, mais amigos da pele e do ambiente, de certeza que vou querer maquilhar-me com mais frequência!

Se és como eu e queres mesmo reduzir os produtos tóxicos da tua vida mas não queres ter que fazer tudo de raiz, dá um salto ao Círculo Bio!

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18/06/2014

E agora comprometo-me a praticar...


Astavakrasana

Muito escrevo eu sobre hábitos, disciplina, acordar cedo, aproveitar bem o tempo... e se é verdade que faço muitas dessas coisas, também é verdade que são poucas as que faço de forma consistente. É como uma montanha-russa, com altos e baixos... numas alturas tudo corre bem, noutras as coisas descarrilam...

Uma coisa que não tenho feito da maneira que quero e que muito me tem perturbado é a prática diária de ashtanga yoga. Deve praticar-se 6 vezes por semana - e a única vez que pratiquei uma semana seguida foi quando estive neste retiro. Em casa até posso praticar todos os dias, mas nunca faço a prática completa nesses dias. E isso aborrece-me. Aborrece-me porque quando pratico como deve ser noto a diferença. Tudo corre melhor! Tenho mais energia e ando mais bem disposta. 

Então, porque é que não consigo praticar todos os dias? São estes os motivos: a prática completa de ashtanga leva cerca de 1h15 e deve praticar-se de manhã; para tal, tenho que me levantar cedo, idealmente às 6h; eu, madrugadora convicta, ando numa fase preguiçosa da minha vida e tem sido mesmo difícil sair da cama para ir praticar (porque o corpo está tão frio e rígido de manhã e as primeiras saudações ao sol custam imenso...). Isto não é desculpa, mas é um problema real com o qual tenho que lidar.

Uma das coisas que mais gosto na prática de ashtanga é a dedicação dos seus praticantes. A prática de ashtanga vinyasa yoga muda a vida do ashtangi - os horários, a alimentação, o sono, a relação consigo e com os outros. Um praticante sério de ashtanga assume um compromisso para com a prática e cumpre-o. Não há desculpas. Se for preciso levantar-se às 4 da manhã para praticar, o ashtangi fá-lo.

É isto que eu ainda não consigo. A preguiça, as desculpas, está lá tudo na hora de sair da cama para praticar.

Na verdade, eu nunca me comprometi a sério com a prática. Nunca disse seriamente a mim própria que queria dedicar-me de verdade à prática de ashtanga e torná-la uma prioridade na minha vida. É disso que eu preciso - um compromisso.

Os últimos posts da Nathalie sobre o seu projecto 108 dias para uma nova vida inspiraram-me. O meu próprio mini-curso Como acordar cedo e ter uma manhã serena inspira-me. Relatos de outros praticantes de ashtanga sobre o desafio que é manterem a sua prática diária também me inspiram. 

Resta-me pôr as coisas em prática - combater a preguiça, a procrastinação, aqueles pensamentos que surgem logo após o despertador tocar e que me dizem, de forma muito racional, que o melhor para mim é dormir mais um pouco...

Agora vem o verão e nós costumamos passar estes meses na nossa casinha na praia. Quando lá estou em alturas de trabalho, gosto (tento) acordar à hora do costume (6h), vestir-me, ir para casa e praticar, pois não consigo praticar na praia. Mas agora, aqui, perante vós, vou assumir este compromisso comigo própria:

A partir do dia 23 de Junho, vou praticar ashtanga (a prática completa!) 5 dias por semana, de segunda a sexta. Vou acordar cedo na praia, vou despachar-me e vou para casa praticar. Depois, trabalho. Sábado é dia de descanso no ashtanga e não me comprometo a praticar ao domingo porque vou estar na praia.

"You take practice" é o que dizia Guruji, Sri K. Pattabhi Jois, o guru do ashtanga vinyasa yoga. "Practice and all is coming" - tudo se resolve e tudo acontece como é suposto... se praticarmos.


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16/06/2014

Novo ashram em Tomar

A Quinta do Anjo é um ashram de yoga e ayurveda situado perto de Tomar. Um ashram é, resumidamente, uma escola onde se pratica e estuda - neste caso, yoga e ayurveda. A Quinta do Anjo é um projecto do meu professor Paulo Hayes (o responsável pelo curso de instrutores de yoga que fiz o ano passado) e no início deste mês foi a inauguração oficial - um fim de semana cheio de actividades como yoga, ecoconstrução, cosmética natural, danças indianas, muita ayurveda e, claro, refeições vegetarianas - e até um concerto do Rao Kyao! Revi uma amiga do curso do ano passado e fiz novos amigos. É tão bom estar rodeada de pessoas com os mesmo gostos, os mesmo ideias, yogis e yoginis de todo o país que procuram o mesmo que eu - uma vida mais serena e feliz.

Aqui ficam dois videos do ashram e das actividades desse fim de semana. Eu apareço umas vezes no segundo video - quem me descobre? ;)





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13/06/2014

A escovação corporal a seco

A escovação corporal a seco é um dos meus hábitos mais recentes - e sem dúvida um dos meus preferidos.

As vantagens são inúmeras:

estimula a circulação
esfolia a pele e elimina células mortas
estimula o sistema linfático e promove a eliminação de toxinas
estimula os nervos da pele, rejuvenescendo-a
desentope os poros e descongestiona a pele
ajuda a eliminar a celulite (!!!)

Dominique Loureau, autora do magnífico livro "A Arte da Simplicidade", afirma mesmo que a escovação corporal a seco diária e uma alimentação equilibrada permitem eliminar por completo a celulite em apenas 6 meses!!

Mas então como fazê-lo?

1 || compra uma escova de cerdas naturais e com um cabo comprido
2 || vai para a banheira, despida, e começa a escovação pelos pés, subindo em direcção ao coração
3 || usa movimentos circulares e escova a mesma área do corpo várias vezes
4 || tem algum cuidado nas zonas mais sensíveis, mas a pele habitua-se rapidamente à escova
5 || escova sempre em direcção ao coração, excepto nas costas, onde deverá ser do pescoço para a zona lombar
6 || depois de estar todo o corpo bem escovado, toma um duche alternando entre água fria e quente
7 || após o duche aplica um bom hidratante (eu uso óleo de coco biológico)
8 || uma vez por semana lava a escova e deixa-a secar ao ar


E tu, já alguma vez experimentaste a escovação a seco? O que achas?


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11/06/2014

Os produtos de beleza verdes que eu uso

Tal como referi no último post, viver uma vida cada vez mais saudável e "verde" é um dos grandes objectivos que me tem acompanhado nos últimos 2-3 anos. Hoje vou então escrever sobre os produtos de beleza/higiene pessoal que uso.

Este tema não é novo no blog. Já aqui partilhei algumas receitas de tratamentos faciais e produtos naturais e caseiros que gosto de usar. Actualmente, a minha rotina é esta:


> antes do banho faço uma escovação do corpo a seco; descobri esta técnica há pouco mais de 1 mês e estou a adorar

> no banho comecei a usar sabonete e deixei o gel de banho; quero experimentar os sabonetes de leite de burra e outros, desde que sejam feitos com produtos naturais e de preferência biológicos

> uso um shampoo da NaturVital, que é feito com produtos naturais; já experimentei outras alternativas, como o bicarbonato de sódio, mas não fiquei satisfeita

> como amaciador de cabelo, vinagre de cidra - o cabelo fica óptimo, muito sedoso e não fica a cheirar a vinagre

> após o banho, besunto-me toda com óleo de coco; o óleo de coco é muito bom para pessoas Pitta como eu e nunca tive a pele tão hidratada como agora!

> na cara costumo pôr manteiga de karité porque é menos gordurosa que o óleo de coco; tal como o corpo, a pele da cara nunca esteve tão boa como agora

> também deixei os desodorizantes de supermercado e faço o meu próprio deo com óleo de coco (para hidratar) e bicarbonato de sódio (para eliminar odores); pode adicionar-se amido de milho como antitranspirante, mas eu não gosto

> deixo o cabelo secar naturalmente, mesmo no inverno; a única altura em que secava o cabelo era quando usava franja...

> à noite costumo limpar a pele com uma mistura de óleo de coco e de amêndoas, tonifico com água de rosas ou chá verde e hidrato com óleo de coco

> continuo a usar uma pasta de dentes de supermercado porque ainda não achei alternativas naturais que me agradassem...

> para esfoliar a pele do corpo e face, adoro uma mistura de mel, óleo de amêndoas doces (ou coco) e açúcar branco ou mascavado (o amarelo é muito suave para esfoliar)

> o óleo de coco e a manteiga de karité também servem de baton para o cieiro; aliás, o óleo de coco é dos produtos mais hidratantes e nutritivos que há e estou muito satisfeita desde que comecei a usá-lo para todos estes fins!

Em breve quero mesmo usar uma pasta de dentes natural e fazer o meu próprio protector solar!

E realmente adoro o óleo de coco! É um produto excelente, versátil e muito bom para a minha constituição Pitta (Pitta é um dos doshas de que fala a medicina ayurvédica)


E tu, que produtos naturais e caseiros costumas usar?


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06/06/2014

As mudanças que ando a fazer na minha alimentação

Viver uma vida cada vez mais natural, mais saudável, mais livre de produtos químicos nocivos (já me bastam os produtos terríveis com que trabalho no laboratório) tem sido um grande objectivo meu dos últimos tempos.

Na alimentação, tenho feito cada vez mais a comida de raíz. Prefiro ser eu a fazer bolos, biscoitos, granola, até iogurte, em vez de comprar já feito. Feito em casa sabe melhor e sei exactamente o que lá ponho. Tenho privilegiado ingredientes biológicos e, se possível, de comércio justo. Os ovos que compro não são biológicos, mas são de galinhas livres. Só não compro muita carne e verduras biológicas porque os preços costumam ser proibitivos... Prefiro os alimentos (arroz, farinha, etc.) integrais e o açúcar branco não entra lá em casa... As sementes e super-alimentos como spirulina e bagas goji sairam de uma gaveta escondida e têm agora um lugar de destaque no armário da comida. 

Ainda tenho um longo caminho a percorrer, mas estou muito contente com estas alterações que tenho andado a fazer na cozinha. Vou quase sempre almoçar a casa, gasto menos dinheiro... e sim, continuo a comer bastante chocolate, mas prefiro fazer salame ou chocolate caseiro ou um bolo de chocolate sem farinha (ou com farinha integral) do que comprar já feito, que é muito mais processado.

Depois de uns breves meses de vegetarianismo o ano passado, tenho agora vindo a adoptar o estilo intuitivo. Como o que me apetece, mas ouço o corpo. Começar a ouvir o corpo muda a nossa vida. Tento comer quando tenho fome, não por gula. Penso no que é melhor para mim. Preciso mesmo de repetir o prato, como estive quase para fazer hoje ao almoço (por gula, não por fome)? 

Quando como algo que não devo ou quando como demasiado, o corpo dá sinal e a mente também. No outro dia o meu pequeno-almoço foi uma tosta mista, um ucal e ainda um palmier coberto. Esse dia de trabalho não foi nada produtivo... Quando, pelo contrário, tomo um smoothie de fruta e vegetais ou iogurte com granola e fruta, a cabeça funciona muito melhor. Se como demasiado ao almoço, é muito difícil concentrar-me no trabalho à tarde. Se tenho um almoço mais leve mas nutritivo, a tarde passa-se muito melhor.

E não faz mal nenhum se um dia for almoçar fora e comer arroz branco ou batatas fritas ou fast food! Não pode é ser todos os dias a comer dessa maneira, pois o corpo e a mente ressentem-se... O meu pita dosha fica logo desequilibrado quando como coisas picantes (felizmente que não gosto muito de picante) e a minha barriga incha quando como muito feijão... Para mim é importante fazer escolhas alimentares saudáveis, conscientes, comer com moderação, com atenção plena, mas não me privar das coisas que gosto, como o chocolate ou um palmier coberto de vez em quando.

Uma coisa que tenho verificado nos últimos meses, não sei se é da prática de yoga ou... da idade e do abrandamento do metabolismo, é que tenho muito menos fome ao jantar. Basta-me uma sopa e fico bem. De manhã tenho que comer bem, um bom pequeno-almoço, um bom almoço, um lanche mais leve; ao jantar, uma sopa basta. Os yogis comem pouco (em comparação com o comum ocidental), penso que por estarem mais em contacto com eles próprios, têm mais consciência daquilo que realmente precisam...


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04/06/2014

Remédios naturais para crianças


O Guia de Remédios Naturais para Crianças da Sofia Loureiro é um livro que eu já conhecia há algum tempo mas ainda não tinha tido oportunidade de comprar e ler. A Editora Nascente foi fantástica e enviou-me um exemplar do livro, que muito agradeço!

Não conheço pessoalmente a autora do livro, a Sofia Loureiro, mas ela também é doutorada pela Universidade do Algarve e trabalhou em coisas semelhantes ao que eu faço (fitoplâncton, qualidade da água, Ria Formosa...). O facto de o livro ser escrito por uma pessoa doutorada, habituada a ler muito, a pesquisar muito, a olhar para todos os lados da questão, leva-me a ter muito confiança no que ela apresenta no livro.

A Sofia começa por introduzir os vários tipos de terapias naturais, como a fitoterapia, os florais de Bach, a hidroterapia, homeopatia, entre outras. Fala também sobre as práticas saudáveis para prevenir a doença, como alimentação, o sono, higiene, exercício físico, contacto com a natureza... De seguida, representando a maior parte do livro, a Sofia escreve sobre cada uma das queixas mais comuns em crianças e como tratá-las usando as terapias naturais. Muitas situações são abordadas, desde queimaduras, infecções, vómitos, medos, constipações, ansiedade, dentição e a que mais me interessa, o défice de atenção.

Como sabes, um dos meus filhos sofre de défice de atenção e está medicado com metilfenidato. Eu raramente lhe dou o comprimido, só em alturas de avaliações na escola  estamos precisamente numa dessas alturas, o frasco de comprimidos acabou e há mais de um mês que está esgotado em Faro... Entram então os florais de Bach! A minha mãe deu-me uns quantos florais há já algum tempo e eu nunca liguei nenhuma, mas agora, depois de ler o livro da Sofia e outras informações na internet, vou mesmo experimentar (para PDAH aconselha-se os florais Clematis e o Rescue Remedy, que combina vários florais num só).

Este livro, é, sem dúvida, para ter sempre à mão. São mais de 400 páginas que informação bem pesquisada que pode ser útil a qualquer momento. Eu não gosto de tomar medicamentos, não gosto de os dar aos meus filhos e só de pensar que a primeira vez que tomei antibiótico já tinha 14 anos e eles tomaram logo em bebés... enfim... Eu nestas coisas sempre fui muito relaxada, só os levo ao hospital quando é mesmo uma coisa séria e, felizmente, eles têm sido bastante saudáveis. Complementar ou substituir, consoante os casos, a medicina tradicional por alternativas mais naturais, agrada-me imenso e está em linha com o estilo de vida que tento levar. Se também pensas assim, aconselho-te este livro!

Podes adquirir o Guia de Remédios Naturais para Crianças na Wook ou nas livrarias. A Sofia tem também um blog e uma página no FB.



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02/06/2014

Porque é que eu ando descalça?

Eu sempre gostei de andar descalça em casa. Sinto-me mais livre, mais confortável, mais ligada à Terra. Mas só mais recentemente (1-2 anos) é que comecei a obrigar toda a gente que entra cá em casa (incluindo os jornalistas da SIC)  a descalçar-se... Mas porquê?

Os motivos principais são higiénicos. Deixar os sapatos à porta diminui a entrada de bactérias, produtos tóxicos, pó e outros detritos que estão nas solas dos sapatos. Assim, o chão da casa não se suja tanto. Isto para nós é importante porque fazemos muitas coisas no chão ou junto ao chão. Jogamos às cartas em cima do tapete da sala e comemos numa mesa baixa sentados em almofadas. Eu pratico yoga no chão, em cima do tapete de yoga. Os gatos andam no chão e podem espalhar o pó e lixo que vem da rua.

Por outro lado, acho mais confortável andar descalça, sem ter sapatos a restringir os movimentos. Até no trabalho eu me descalço, para poder sentar-me de pernas cruzadas... Andar descalço desenvolve a musculatura dos pés, tornozelos e barriga da perna, ajudando a prevenir lesões e doenças degenerativas nos pés.

Outra vantagem de andar descalço em casa é não espalhar o cheiro... a chulé... Se os sapatos cheirarem mal, coloco-os a arejar ou limpo-os, lavo os pés e não há cá maus cheiros pela casa. Os meus pés não costumam ter este problema, mas os dos miúdos...

Andar descalço também diminui o risco de ter pé de atleta e outras infecções que se desenvolvem em ambientes húmidos e escuros, como pés suados e fechados dentro de sapatos... Atenção que andar descalço não é aconselhado para pessoas diabéticas, pois pode aumentar o risco de lesões e infecção.

Queres começar a andar descalça em casa? Aqui ficam algumas sugestões:


|| Define um local junto à entrada de casa para colocar os sapatos

Os nossos sapatos estão guardados num armário no hall de entrada; quando chegamos, descalçamo-nos e colocamos os sapatos no chão a arejar (não gosto de guardá-los logo). 


Temos um banquinho caso seja necessário sentar, mas nunca o usamos para tal... é mais para pousar a mala e mochilas...



|| Oferece alternativas aos convidados

Nem toda a gente se sente confortável descalça. Tem ao dispor dos convidados pantufas ou aqueles protectores de sapatos que se usam nos hospitais. Recentemente a minha mãe ofereceu-me um conjunto de pantufas em vários tamanhos para os convidados. Não é que eu receba muitos convidados em casa, mas assim já não obrigo as pessoas a andarem descalças, como já aconteceu...



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