20/06/2022

Vinted, a minha loja favorita!

Adoro o conceito de economia circular - reutilizar, reaproveitar, recuperar, reciclar... Bom para o ambiente e para a carteira, claro! Em relação à roupa, nunca tive problemas em usar coisas em segunda mão, embora não fosse frequente comprar peças usadas. No passado, cheguei a comprar algumas coisas no miau.pt, que entretanto desapareceu. Voltei a interessar-me pela segunda mão graças a umas colegas, muito dadas a estas coisas... Foram elas que me mostraram a Vinted... e que grande rabbit hole que aquilo é!

Para quem não conhece, a Vinted é uma plataforma de compra e venda de roupa, livros e outras coisas em segunda mão. Tem um sistema de avaliação tanto do vendedor como do comprador, o que é ótimo pois responsabiliza as partes envolvidas e ajuda a tornar o processo muito mais confiável. Para o vendedor não há custos com comissões ou portes de envio, ficando tudo a cargo do comprador; para o comprador, ao preço da peça acrescem os portes e o seguro de proteção do comprador, que garante o reembolso caso o negócio não se concretize. A plataforma é muito simples e intuitiva. 

Estou na Vinted desde fevereiro e logo de início consegui vender várias peças de roupa e livros; com o dinheiro ganho já comprei roupas lindas! Aliás, a minha estratégia, para a coisa ser sustentável, é só gastar o dinheiro que ganho com vendas. A Vinted tem sido a minha primeira opção para quando preciso de alguma peça em específico. Primeiro procuro na Vinted; se não encontrar, então vou procurar nas lojas. A aplicação tem uma boa função de procura, por categoria, tamanho, cor, marca, estado, palavras, e é fácil encontrar aquilo que procuro. Admito que já fiz compras por impulso, mas também já comprei as sapatilhas Converse brancas que procurava ou a mala de verão que precisava. Agora ando à procura de umas Converse pretas, que as minhas estão num estado deplorável; se não encontrar até ao fim do verão, então comprarei novas - mas a Vinted tem sido, de facto, o sítio de eleição para procurar o que preciso.

Para vender (e comprar) os preços devem ser baixos. Já vi blusinhas da Zara a 25 euros - é para esquecer! Para terem uma ideia, vendi uns sapatos em pele da Aldo, usados 2 vezes, por apenas 20 euros (e eles custaram-me 80...). Mas com o dinheiro desses e de outros da Parfois que nunca usei, ou seja, por uns 30 euros, consegui comprar 1 vestido da Zara novo, 1 jumpsuit da Massimo Dutti (esse da foto) e outro vestido da Massimo Dutti lindo! Portanto, sim, vale mesmo a pena!


A minha última compra foi um jumpsuit da Zara, novo, ainda com a etiqueta:



E as tais sapatilhas brancas/beges Converse, vindas de França!



Se quiseres saber mais, aqui fica um bom artigo sobre o funcionamento da Vinted, e o meu perfil (ritaibd).

14/06/2022

Já não sou madrugadora - e ainda bem!


Ser madrugadora fazia parte da minha identidade.

Fartei-me de escrever sobre isso aqui no blog. Escrevi sobre estratégias para adormecer mais depressa,  partilhei métodos para acordar mais cedo, justifiquei-me por ser madrugadoraquestionei as 8 horas de sono, admiti a minha inveja das pessoas que precisam de dormir menos... Enquanto madrugadora assumida, apareci na revista Sábado e na Visão, e até criei um grupo no Facebook para madrugadores.

Ser madrugadora permitiu-me fazer muitas coisas para as quais não teria tido tempo, se me levantasse a horas "normais". A minha prática de yoga, a escrita deste blog (que foi muito fértil nos primeiros anos), e muitas outras coisas só aconteceram devido a esse hábito de me levantar às 5 ou às 6 da manhã.

Mantive o hábito de madrugar, de forma mais ou menos consistente, dependendo das alturas, durante anos... até que veio a pandemia.

A pandemia e aquele primeiro confinamento não me afetaram de forma significativa (felizmente). As primeiras 3 semanas souberam a férias, com o trabalho em "serviços mínimos", e pus em dia todas as séries que queria ver. Descansei, li, fiz yoga, fui sempre à rua, várias vezes por dia, porque tenho um cão (agora tenho 2), comi bem, não me stressei por ter os miúdos em casa porque eles já são grandes, e... dormi maravilhosamente bem! 

Deixei de por o despertador, claro. Para mim, começar a trabalhar às 9h ou às 12h, é indiferente. E comecei a acordar naturalmente, quando o corpo sentia que já tinha dormido o suficiente. Devo reiterar - dormi maravilhosamente bem nessas semanas. Tão bem, que nunca mais pus o despertador!! (exceto quando tenho algum compromisso mais cedo, não vá dormir demasiado e atrasar-me)

E outras coisas maravilhosas aconteceram a seguir. Por exemplo, nunca mais estive doente. Vá, as minhas doenças eram só 2 ou 3 constipações por ano. Nunca mais aconteceu. Nada! Outro exemplo, raramente me sinto cansada - e nada que uma boa noite de sono não resolva. Sinto-me com muito mais energia. Nunca mais senti sonolência durante o dia. Nunca mais tive de me deitar um pouco após o almoço (como fazia nos meus tempos de madrugadora). E, muito importante para mim, que sempre tive dificuldades em adormecer... comecei a adormecer muito mais facilmente. 

Claro que, pensando um bocadinho, não há aqui nenhum segredo... O sono é fundamental para o sistema imunitário, para a longevidade, para a performance física e cognitiva, e por aí fora. A falta de sono crónica está associada a muitas alterações metabólicas, a problemas cardiovasculares e até mesmo a alguns tipos de cancro (ver, por exemplo, este estudo).

Independentemente do que dizem os estudos, não há nada como uma experiência n = 1, isto é, uma experiência para testar uma hipótese, onde o sujeito experimental é só uma pessoa, que sou eu mesma! E comprovei ao longo dos últimos dois anos que dormir bem é uma das componentes mais importantes (talvez mesmo A mais importante) de um estilo de vida saudável. 

Portanto, já não sou madrugadora. Tenho o meu ritmo circadiano muito mais alinhado com a natureza, o que significa que no inverno durmo naturalmente mais - vou mais cedo para a cama (21h30-22h00) e levanto-me mais tarde (por volta das 8h00), e no verão deito-me mais tarde (23h00) e acordo mais cedo (6 e tal da manhã). Basicamente, vou para a cama quando tenho sono e acordo quando o corpo já descansou o suficiente. Há dias em que tenho de por o despertador, mas são raros.

Voltar a ser madrugadora? Não está nos meus planos para o futuro próximo. Viver mais em harmonia com a natureza e de acordo com as expectativas genéticas do Homo sapiens? É o meu objetivo!


06/12/2021

Muitas coisas, pouco tempo... uma reflexão


Muitas vezes acordo a pensar em mudança de vida - mudança de vida profissional. O futuro dos investigadores contratados, como eu, é incerto. O futuro da própria investigação científica em Portugal é incerto (mas isto são outras conversas...).

Acordo a pensar no tempo (e dinheiro) que gastei para aprender mais, para aprender coisas diferentes, coisas que foram muito úteis para mim e que poderiam ser também para outros. Em 2013 fiz o curso de 200 horas de instrutora de yoga. Adorei. Durante algum tempo dei aulas de yoga. Parei por falta de tempo devido à minha atividade profissional principal (a tal de futuro incerto). Em 2017 fiz o curso de Primal Health Coach. Este curso foi a solidificação das experiências que vinha a fazer nos últimos anos, não só em relação à alimentação, mas em relação a todo o nosso estilo de vida (completamente desajustado das expectativas dos nossos genes). Foi um curso completíssimo e exigente - de 2 em 2 anos tenho de fazer um exame de recertificação. Ah, ainda fiz uma licenciatura, um mestrado e um doutoramento em Psicologia - aqui foi mesmo só para aprender mais, que nunca quis ser psicóloga. E estas coisas todas coexistem com a minha formação principal, em biologia marinha, que exige atualização contínua.

Acordo muitas vezes a pensar se não seria possível conciliar as minhas várias paixões. Dar aulas de yoga, fazer coaching de saúde ancestral, usar os meus conhecimentos de psicologia como coadjuvantes. E, quem sabe, daqui a uns anos, fazer desta mélange a minha atividade principal, caso faço sentido.

Não sei. Acordo muitas vezes a pensar nisto.

O que fazer? Por onde (re)começar? Valerá a pena? Terei tempo? Serei útil?

(este é um desses dias em que acordo a pensar nisto e tenho de por as coisas no papel - bendito blog que está cá para isto!)


01/11/2021

Hoje apeteceu-me


Hoje acordei às 07h30, como é hábito (já não sou madrugadora, na verdade...). Cumpri o meu ritmo matinal, já super enraizado - dei o stick dos dentes aos cães, fiz um café para mim, e fui para a sala.

O portátil estava em cima da mesinha. Geralmente, arrumo-o na secretária, que é o seu sítio. Mas ontem não. Sentei-me no sofá, o sol a iluminar a sala (finalmente voltámos ao horário de inverno, que eu tanto adoro!), olhei para o portátil... e apeteceu-me. Apeteceu-me escrever. Aqui, no blog.

Escrever sobre o quê? Não sei, veremos, à medida que teclo... Muitas coisas me passaram pela cabeça.

O estado atual do minimalismo em Portugal e no mundo. A história do minimalismo na última década. O que mudou na minha vida nos últimos 10 anos, desde que me tornei minimalista. Pois, é que este ano fez 10 anos desde que me tornei minimalista. 

Lembro-me claramente. Setembro de 2011, ilha grega de Rhodes. Foi aí que li o The Simple Guide to a Minimalist Life, do Leo Babauta, e foi aí que decidi tornar-me minimalista. Nessa altura não se falava em minimalismo em Portugal. Este blog foi o primeiro a fazê-lo. Outros se seguiram e o movimento ganhou expressão. Ter deixado de escrever não significa ter deixado de ser minimalista. Como disse no post anterior a este, um minimalista elimina o que não interessa - o blog deixou de ser uma prioridade e, por isso, deixei de gastar tempo com ele. Isso foi há 2 anos.

Mas... as saudades, às vezes, são muitas. Sei que muitos de vós, leitores, também sentem saudades de me ler (recebi muitas mensagens nesse sentido, as quais agradeço).

Voltar a escrever aqui regularmente? Não sei. Qual é a minha posição na blogosfera? Ainda posso dar um contributo significativo para o minimalismo? Aliás, ainda existe blogosfera? Digam-me, ainda leem blogs? Eu leio muito poucos...

Veremos...

22/11/2019

O fim

Há umas semanas voltei ao escrever no blog. A ideia era voltar a publicar regularmente. Mas... apercebi-me que, neste momento, isso não é uma prioridade para mim. Sendo minimalista e querendo eliminar ao máximo o que não me interessa, estar envolvida em muitas coisas deixa-me assoberbada. 

Assim, decidi não escrever mais aqui. O blog fica online, não o vou apagar! Talvez um dia faça um apanhado dos melhores posts em formato pdf, ou assim... Seja como for, quero começar a partilhar mais coisas na minha rede social favorita, o instagram. Minimalismo, decoração, roupa, ciência, everyday life... Gosto muito do instagram e quero concentrar os meus esforços lá.

Por isso, muito obrigada a tod@s os que me acompanharam ao longo destes anos todos! Estarem desse lado fez toda a diferença!!

03/11/2019

Soluções de arrumação no hall

Uma das tarefas para este fim de semana prolongado foi destralhar o hall. A verdade é que não tenho muito para destralhar... Tinha o canto da tralha no corredor, mas já não tenho!! A roupa foi para dar e o aspirador foi para o armário do hall. 
  
Armário visto da porta da sala.

Este armário é um sistema de arrumação aberta do Ikea, gama Algot, tapado com painés deslizantes (mas no dia-a-dia, está sempre aberto). Já tinha este sistema, sem os painéis, na outra casa, mas nesta, como o hall é maior, acrescentámos mais um módulo.

É aqui que temos os casacos e os sapatos (meus e do J., pois os miúdos têm as suas coisas nos seus quartos), as minhas (poucas) malas, e onde pousamos coisas como chaves, óculos escuros, carteira, etc. 

Casacos, malas, sapatos, acessórios de yoga, coisas do dia-a-dia... Até o aspirador, para fácil acesso.

Tenho também o tapete de yoga e roda, coleira e trela do cão, e consegui enfiar lá o aspirador também, para não estar num canto do corredor à vista de todos...

O lado direito serve de "escritório", mas raramente uso. É mais para guardar os poucos papéis e dossiers que ainda temos.

O lado direito serve de escritório, se bem que raramente me sento lá. Tenho uma prateleira maior que serve de secretária e prateleiras em cima para as papeladas. Quando preciso de me sentar, uso a cadeira da entrada - não preciso de mais uma cadeira ou banquinho!

Cadeira mais velha que eu e o Holstee Manifesto.

Em todo o hall e corredor, tenho este sistema, a cadeira, um poster emoldurado, e um espelho. O poster é o Holstee Manifesto, que já tenho há alguns anos e continuo a adorar!

Nada mais. Não temos tapetes nem nada nas paredes. Gostava de pintar as paredes de cinzento, como tínhamos na outra casa, mas ainda não nos deu para isso... Por enquanto, está bom assim... É fácil de limpar e de arrumar - e assim sobra mais tempo para outras coisas... ;)

30/10/2019

Para outros académicos || #AcWriMo2019, o mês da escrita

No passado já aqui falei do mês de escrita académica #acwrimo. Resumidamente, cada participante estabelece objetivos de escrita e compromete-se a atingi-los ao longo do mês. Falei mais sobre as "regras" aqui e sobre o meu #acwrimo de 2012 aqui.

Este ano vou voltar a fazer um #acwrimo. Em novembro tenho apenas 13 horas de aulas para leccionar, tenho alguns alunos que vão iniciar os seus projetos no meu laboratório, tenho uma semana de saída de campo e experiências, mas penso que será um mês calmo e conseguirei escrever muito... porque são muitos os artigos que estão à minha espera...

Ao contrário de 2012, não vou trabalhar em casa. Como agora tenho um gabinete só para mim, consigo concentrar-me melhor e assim deixei de trabalhar em casa. É bem melhor, consigo separar as coisas: o trabalho fica no trabalho, e em casa não penso nisso.

Quando fiz o #acwrimo em 2012, cumpri metade dos objetivos: escrevi um artigo inteiro em duas semanas. O objetivo era escrever 2 artigos, mas já não me lembro o que é que aconteceu entretanto... provavelmente aborreceu-me estar sempre em casa...

Para o #acwrimo de 2019, são estes os meus objetivos:

> acabar o artigo A - falta só a discussão...
> acabar o artigo B - falta a introdução e a discussão

Para tal, tenho que proteger o meu tempo ao máximo...

> quero fazer no mínimo 6 pomodori por manhã (o que é a técnica Pomodoro?)
> vou desligar o telefone do gabinete (primeiro, informar os colegas para me contactarem só à tarde ou por email)
> vou marcar reuniões, atendimentos a alunos, seja o que for, sempre da parte da tarde

Vamos ver como corre! Aliás, devia estabelecer objetivos destes e proteger o meu tempo de maior concentração (as manhãs) todos os meses, e não apenas durante o #acwrimo...

Alguém se junta a mim no #acwrimo?

27/10/2019

O porquê da mudança

O Leo Babauta sempre disse que devemos mudar um hábito de cada vez - isto porque mudar hábitos não é fácil, requer muita vontade e disciplina. Assim, se concentrarmos toda a nossa energia numa só mudança, é mais fácil manter o foco e conseguirmos.

Nunca acreditei muito nisto (ou andava em negação), porque queria mudar tudo ao mesmo tempo. É verdade que hábitos associados podem ser mudados em conjunto, mas eu queria mudar tudo de uma vez só. Tive alguns sucessos no passado (por exemplo, com o hábito de levantar cedo), mas mesmo essas mudanças nunca foram consistentes. Relativamente ao levantar cedo, há alturas em que o faço, outras não; às vezes é dia sim, dia não, outras é semana sim, semana não.

Nos últimos anos, a minha vida tornou-se mais ocupada que nunca. Tenho a grande vantagem de ter um trabalho com isenção de horário, mas mesmo assim certas coisas descarrilaram e a inércia tomou conta de mim. 

A minha prática de yoga, por exemplo - perdi completamente o hábito de praticar yoga todas as manhãs, uma hora, hora e meia, por dia. Para quem conhece a prática de Ashtanga vinyasa, eu praticava toda a primeira série, e perdi-a... Esta prática matinal era um hábito que me fazia sentir tão bem, forte, saudável, e por isso decidi-me a recuperá-lo! Noutras alturas já tinha tentado recuperar o hábito, fazendo a prática completa num dia, mas como é demasiado para o corpo de quem está parado, no dia seguinte estava toda dorida e já não fazia nada...


Então, há umas semanas, comecei finalmente a dar ouvidos ao Leo Babauta. Uma coisa de cada vez. E fiz um plano para recuperar a minha prática de yoga matinal.

Em vez de recomeçar com uma prática de hora e meia, que neste momento seria fisicamente insustentável, vou começar com 15 minutos de cada vez, de segunda a sexta, e adicionar mais 15 minutos cada semana. E assim fiz.

Na primeira semana, pratiquei 15 minutos, de segunda a sexta. Fiquei maravilhada com a minha consistência! Há muito tempo que não praticava 5 manhãs seguidas...

Na segunda semana, adicionei mais 15 minutos, para um total de 30 minutos. Incrivelmente, consegui ir para o tapete e fazer os 30 minutos os 5 dias da semana!

Na semana que está a entrar, são mais 15 minutos, ou seja, 45 minutos no total. Acredito que consigo, pois os 30 minutos já não custam nada fisicamente. Claro que tenho que ir acordando mais cedo em cada semana, mas como são mudanças pequenas e graduais, tem sido fácil. E como tenho que ir acordando mais cedo para praticar, estou a trabalhar esse hábito também, sem sequer dar conta!

Mas afinal, o que é que fez o click? Foi ter um porquê. Porque é que eu quero praticar yoga todas as manhãs durante hora e meia? Porquê? O que é ganho com isso? Qual o objetivo? Tenho de ter um motivo forte para me levantar cedo e fazer uma prática física exigente enquanto todos ainda dormem... 

Saber o porquê ajuda a ultrapassar o desconforto e a falta de vontade. Quando pensei no meu porquê, ir para o tapete todas as manhãs tornou-se mais fácil. Eu quero ter uma prática de ashtanga consistente porque com essa prática sinto-me mais saudável; com o yoga trabalho a força, a flexibilidade, a mobilidade, a concentração, a atenção plena, e isso reflete-se positivamente na minha qualidade de vida. E com isto, deu-se o click - e a mudança tornou-se muito mais fácil!


23/10/2019

O poder das manhãs

Que eu gosto de me levantar cedo não é segredo. Não é fácil construir esse hábito e tenho tido altos e baixos ao longo dos anos. Na minha fase mais madrugadora até criei um grupo de "accountability" no facebook, o Bom Dia Manhãs, que foi depois substituído pelo Madrugadores de Portugal. Atualmente sou muito pouco ativa no grupo, mas gosto de ver que o hábito de levantar cedo perdura em muitos membros!

Basicamente, gosto de me levantar cedo porque consigo fazer coisas que, se me levantasse mais tarde, não conseguiria fazer. Fica aqui o exemplo de um sábado de outubro.



Acordei, sem despertador, às 6h30.
Pus roupa a lavar na máquina.
Às 7h15 estava no ginásio para um treininho de musculação.
Ao sair do ginásio, fui encher o depósito do carro.
Cheguei a casa pouco depois das 8h e estendi a roupa.
Tomei o pequeno-almoço.
Fiz a lista de compras e fui ao supermercado com o J., que entretanto acordou.
Arrumámos as compras.
Fomos à praia com o cão para beber café e dar um passeio.

E com isto eram apenas 10h00! E o dia inteiro ainda pela frente! É tão bom ser early riser!! ;)

20/10/2019

O canto da tralha - versão 2019

Em julho de 2012 escrevi um post sobre o canto da tralha. Na altura tinha duas zonas em casa onde era possível acumular tralha - a arrecadação e um canto no escritório. Isto foi no início da minha vida minimalista e desde então o canto da tralha deixou de existir ou existe às vezes, mas temporariamente. 

Atualmente, tenho um canto da tralha na casa nova, além da arrecadação na cave (que tem alguma tralha que não devia ter, mas tem muito menos que a arrecadação da casa antiga, porque a nova arrecadação... tem metade do tamanho da antiga - menos espaço, menos tralha).


Este canto no corredor, à entrada do meu quarto, tem neste momento:

> Uma caixa de arrumação com roupa minha. Esta roupa não está a ser usada, nem sei se vou usar no futuro, e enquanto não me decidir, está na caixa. Resultou de um destralhamento recente ao roupeiro. Se a roupa não for usada ao longo do próximo ano, irá embora. A caixa, entretanto, deverá ir para a cave, para não atravancar o corredor. 

> Sacos de roupa e sapatos para dar. É só uma questão de levar os sacos para o carro e ir entregá-los, mas ainda não o fiz... 

> Um saco com livros escolares. Também quero dar, mas não sei onde...

> Aspirador. Desde que viemos para esta casa, que o aspirador está sempre aqui. O motivo é simples. Aspiramos a casa várias vezes por semana (3 gatos e 1 cão) e não vale a pena estar sempre a arrumar o aspirador... Poderia arranjar outro solução, como arrumá-lo no armário do hall (podes ver este "armário"no meu Instagram, no destaque Home sweet home, 4ª story - na verdade é um sistema de arrumação aberta Algot tapado com painéis), mas ainda não me deu para isso.

Hum, escrever este texto e tirar esta foto deu-me a motivação necessária para tratar deste canto da tralha!
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